quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Sobre casamento e pequenas gentilezas...

Hoje o papo aqui é sobre o casamento, para ser mais especifica sobre as mudanças que ocorrem na vida do casal depois da chegada dos filhos.
Essa semana aconteceu um fato bobo, mas que me deixou reflexiva durante dias.
Marido estava fazendo um macarrão carbonara e ao pegar o bacon falou: lembra quando íamos ao supermercado, e era sua função escolher o bacon mais suculento? Então recordei que antes das crianças nascerem, só íamos juntos ao supermercado, andávamos tranquilamente sobre cada gôndola, escolhendo produtos, programando jantares, conversando sobre nosso dia e eu amava tanto esses momentos, que não entendia quando as outras pessoas falavam de ir ao supermercado como se fosse algo chato e meramente obrigacional.
Porém, apesar de nem ser um tempo tão distante assim, eu já tinha esquecido completamente e só reativei a lembrança após o comentário dele.
Depois as crianças nasceram e nunca mais fizemos isso  juntos, a regra virou: quem estiver menos corrido faz as compras, e muitas vezes acompanhados dos filhos pedindo tudo, mexendo em tudo, correndo pelos corredores e eu ou ele tentando pegar os itens da lista com pressa, para acabar com aquilo o mais rápido possível. Mas não foi só as idas ao supermercado que mudaram. Mesmo forçando a memória não consegui lembrar a última vez que fiz uma surpresa ao meu marido, que jantamos juntos com calma, que perguntei como foi o dia dele, ou que o coloquei como prioridade no meu dia. Sim, e aqui assumo minha culpa, ele se esforça bem mais que eu nesses aspectos, e é justamente isso que pretendo retomar e proponho essa reflexão para quem também se identificar. Eu simplesmente me tornei relapsa e permiti que a rotina louca com os filhos e o trabalho engolisse nossos momentos e as pequenas gentilezas tão necessárias para que o outro se sinta acolhido e amado. E quando digo pequenas gentilezas, são pequenas mesmo, um bom dia, um obrigada após receber ajuda numa função, um: Essa camisa fica bem em você, ou um: Fiz o pudim que você gosta, são coisas simples, porém extremamente essenciais para que o seu parceiro saiba, que  mesmo não dispondo mais do mesmo tempo e disposição para nos dedicarmos ao relacionamento como antes, ainda estamos ali, juntos no mesmo barco, sejam os ventos favoráveis ou não.





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