segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Maternidade: O que eu sei, é que nada sabia!

Eu adoro passear pela blogosfera materna, e em minhas andanças nesses blogs de mãe, encontrei vários textos, sobre os ensinamentos que a maternidade trouxe para cada uma dessas mães, que assim como eu, corajosamente se arriscam a expressar com palavras as complexidades desse mundo extraordinário.
Cada um desses textos que li, trazia um enfoque diferente dado por quem escreveu, e então senti vontade de escrever também a minha visão, sobre os ensinamentos que a maternidade me trouxe.
Pensei, pensei e a conclusão mais densa que cheguei foi: A Maternidade me ensinou, que na verdade, eu nunca soube de nada.

Eu achava que tinha domínio sobre minha própria vida, até descobrir que basta um filho adoecer para que tudo ao redor pareça estar fora de órbita.
 Eu achava que já tinha experimentado o sentimento de angústia em todas as suas proporções, até ter que virar as costas e deixar um filho aos prantos em seu primeiro dia de aula.
Eu achava que sabia otimizar bem meu tempo, até ter duas crianças com lama das cabeça aos pés, que precisavam estar limpas, arrumadas, com lanche e material em ordem, a dali 30 minutos chegando na escola.
Eu achava que era uma pessoa madura, educada e paciente, até ver  uma monitora de lanchonete sendo grossa com meu filho desnecessariamente.
Eu achava que precisava de 8 horas de sono para ser um pessoa normal, mas na primeira noite com um bebê em casa, descobri que podia me virar perfeitamente com um número bem abaixo desse.
Eu achava que meu casamento seria sempre a eterna lua de mel dos primeiros anos sem filhos, até descobrir que com a chegada deles o casal precisa rever a relação e reinventar-se constantemente para que aquilo continue dando certo.,
Eu achava que já tinha experimentado sensações magníficas, até ter um filho adormecido em meus braços.

E por fim, eu acreditava, e hoje vejo o quanto ingênua era, que já havia vivido paixões avassaladoras e até vivenciado o tão aclamado amor verdadeiro e incondicional. No entanto, por mais que a gente ame tanta gente nesse mundo, não há nada na mesma proporção, não há nada tão doentio, enraizado, intransponível e urgente quanto o amor de uma mãe por seu filho.


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