terça-feira, 7 de maio de 2013

A importância do cofrinho!


Recentemente as crianças ganharam cofrinhos dos avós e coincidentemente na mesma semana li essa reportagem na Revista Crescer. Achei bem legal e vim aqui dividir com vocês!


"Quem teve um cofrinho na infância não esquece. A expectativa de vê-lo “engordar”, a vontade de contar quanto dinheiro tem ali e, finalmente, trocar aquelas moedas por um brinquedo é uma experiência deliciosa. Fernanda Nascimento, 31 anos, lembra até hoje do seu primeiro, aos 5 anos. “Pena que tive que quebrá-lo, mas guardei por um bom tempo a Fofolete (boneca) que comprei com o dinheiro. Quero repetir essa experiência com a minha filha”, já anuncia a dentista que terá de esperar um pouco, já que a Isabella dela tem apenas 10 meses. Mas valerá à pena porque esse é um excelente instrumento para a educação financeira. Estimula o exercício de poupar, planejar, aguardar, valorizar o montante reunido e comprar consciente do esforço necessário para a aquisição do presente. Além de causar um orgulho imenso na criança que conseguiu se presentear com o próprio empenho.
No livro Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos, da Gente Editora, o autor Gustavo Cerbasi, afirma. “O cofrinho significa para a criança a primeira oportunidade na vida de sonhar com a realização de conquistas financeiras e de colher frutos da disciplina cultivada durante alguns meses”. Se o aprendizado for levado para a vida adulta, pode-se vislumbrar boas possibilidades de saúde financeira. Claro que para “poupadores” de até 3 anos, no entanto, o hábito não precisa vir acompanhado do discurso educativo dos pais, eles entenderão intuitivamente, praticando. E o melhor é que tenham “porquinhos” menores já que são menos tolerantes a espera.

Mas, ainda assim para essa faixa etária, há benefícios extras. “A motricidade também pode ser exercitada. Para uma criança dessa idade o simples ato de colocar moedinhas numa fenda estreita já é um desafio”, ressalta Álvaro Modernell, consultor financeiro e autor de vários livros para crianças sobre educação financeira. Ele dá outras dicas para que a “brincadeira” dê certo. “Não importa o valor da moeda, mas a frequência com a qual são dadas e a quantidade. Se o recebimento se espaçar muito a criança pode se desinteressar. E mais um detalhe: o importante é cultivar o hábito de colocar moedinhas e não de retirar”, reforça Álvaro. Se o seu filho insistir muito em tirar dinheiro é bom lembrá-lo que trata-se de uma escolha: se ele fizer isso demorará mais para conseguir comprar o tão desejado skate, por exemplo, o que o levará a uma importante reflexão sobre poupar ou gastar, adiar um projeto ou persistir no sonho de consumo. Pergunta bem comum também para qualquer adulto. "


Disqus for maenual




eXTReMe Tracker