Olá Amores!
Há mais ou menos uns 2 anos atrás entramos na fase das fantasias em casa. As crianças descobriram que fantasiados podiam ser princesas, super heróis e o que mais a imaginação permitir e desde então, as fantasias foram eleitas o traje preferido pra ficar em casa e ás vezes até para passeios, pois confesso que já cedi pra evitar o desgaste da insistência e apareci no supermercado acompanhada do Homem Aranha e da Cinderela rs
No entanto o que muitos não sabem é que essa simples brincadeira, tem importância essencial na infância das crianças.
Segundo a psicóloga e ludoeducadora Germana Savoy, trata-se de
um exercício fundamental para a que elas aprendeam a se expressar,
interpretar emoções e colocar-se no lugar do outro. Isso sem falar, é
claro, do estímulo à criatividade. “Habilidades que inclusive serão
importantes em qualquer papel e atividade profissional na vida adulta". A chamada brincadeira simbólica começa cedo, pois até mesmo os
bebês adoram imitar os pais em tudo. Mas é por volta do segundo ano de
vida que elas se intensificam e ganham cenários e enredos mais
complexos.
A fantasia, de certa forma, fortalece o ego infantil. Além de
divertir e incentivar a criatividade, a criança tem a chance de se
sentir diferente, de experimentar outras linguagens, de incorporar
personagens e suas habilidades. E com isso enfrentar obstáculos e medos e
resolver conflitos internos e externos. Ela se sente mais forte, segura
e pode ter a coragem de expressar melhor seus sentimentos. Ao usar uma
fantasia de bruxa, por exemplo, poderá assumir uma agressividade que
estava contida pela culpa.
“Esse mundo mágico entra em cena justamente no momento em que
enfrentar a realidade é, muitas vezes, difícil. É muito mais fácil
projetar sentimentos em super-heróis, bruxas e todo tipo de personagem.
Essa fase é normal e importante, pois auxilia a criança a lidar com
situações do dia a dia de forma positiva para o seu desenvolvimento.