quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Quando o Terrible Two se prolonga...

Olá queridas!

O Post de hoje é a pedido de uma leitora querida, que me escreveu o seguinte texto:



É assim mesmo. quando um filho chega e entramos naquela rotina de cuidados intensivos que um recém nascido exige, é normal que os pais se sintam exaustos, e todos em volta dizem que logo eles crescerão e isso passará. Sim, realmente conforme as crianças crescem tornam-se menos dependentes, porém é outro tipo de cansaço que toma conta dos pais, o cansaço psicológico citado pela nossa leitora, pois crescer também significa, fazer novas descobertas e questionamentos acerca do mundo que os cerca, descobrir-se como pessoa e desafiar os pais em busca de compreensão.

Essa fase em que a criança percebe-se como alguém não mais vinculada ao cordão umbilical da mãe costuma ocorrer por volta dos 2 anos, e é intitulada pelos psicólogos como "Terrible Two",  em português, o termo pode ser traduzido como “terríveis dois anos” — também conhecida como “adolescência dos bebês”. É nessa etapa do desenvolvimento que as crianças começam a ter noção de si mesmas como indivíduos. É comum que elas passem a testar limites e questionar a autoridade dos pais. Também ficam mais manhosas e birrentas (quase como um adolescente de fato). Mas a pergunta em questão é: Até quando isso vai durar? Infelizmente não existe resposta pronta. Cada criança tem o seu tempo. Algumas crianças apresentam os sintomas mais tarde, outras começam aos 2 anos e permanecem como no caso da leitora acima, que o filho tem 4 anos, o que não se pode negar é que é uma fase realmente difícil para os pais, que sentem-se perdidos, cansados e muitas vezes frustrados por não saberem lidar com aquela nova criança que tenta fazer o mundo girar ao seu redor.
Uma dica essencial que eu tenho para dar baseada na minha experiência, é que é primordial, você ter um tempo pra você, sei que com a rotina de trabalho atribulada não é fácil encontrar brecha na agenda, mas sempre que posso eu marco um cinema com uma amiga, um café no fim da tarde, uma caminhada para pensar na vida, pois são os momentos que me desligo de filhos, marido, e recarrego as energias. Desligar-se vez ou outra  é essencial para nossa sanidade fisíca e mental.

Já sobre as atitudes com as crianças, separei algumas dicas formuladas por profissionais infantis que podem ajudar a passar pelo processo com mais tranquilidade:

  • Mude o tom de voz quando estiver chamando a atenção da criança. Falar da mesma forma de quando está acalentando confunde o pequeno.
  • Transmita autoridade. Seja firme, sem, claro, partir para a violência.
  • Lembre-se de que os desejos vão mudando de acordo com a faixa etária, mas sempre vão existir. Tenha firmeza para delimitar o que pode e o que não pode
  • Pais (e mães, principalmente) que trabalham fora geralmente sentem muita culpa em dizer “não” quando estão com os filhos. É importante que lidem com isso, uma vez que negar vontades não significa dar menos carinho.
  • O caráter começa a se formar ainda nos primeiros anos de vida. Por isso, é importante que, desde cedo, os pais imponham limites e mostrem autoridade
  • A partir dos 2 anos, as crianças já são capazes de entender explicações. Logo, paciência é essencial: ainda que você tenha que repetir várias vezes o porquê de um comportamento estar errado, persista.
Beijos, cuide-se e muita paciência com os novos desafios!

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