Sim, essa foi a minha expectativa.
Agora vou resumir como foi a realidade.
Chegaram da escola, preparei a jantinha, não quiseram comer. Insisti, fizeram birra que queriam bolacha. Falei que se não comessem a comida não comeriam mais nada pois não deixaria que jantassem besteira. Fizeram mais uns 20 minutos de birra e por fim com muita relutância comeram uma quantidade muito menor que aquela que eu gostaria. Decidi esquecer o episódio e fui tentar a brincadeira. Mal começamos o jogo de mímica que eles escolheram já começaram a brigar por tudo, quem seria o primeiro a fazer, depois quem adivinhou primeiro, a briga virou choro dos dois lados e no fim eu irritada, mandei cada um para o seu quarto de castigo. Depois que saíram do castigo, eu já não tinha mais motivação pra brincadeira, fui olhar o facebook e eles foram ver desenho. Acabaram dormindo assistindo, coloquei cada um em sua cama, sem historinhas e sem o final feliz que eu havia planejado.
Claro que eu fiquei com aquele sentimento de frustração, porém acabei refletindo o quanto essas situações são comuns e que eu já deveria ter me acostumado com elas.
Aliás, depois que somos mães, a expectativa raramente é como a realidade. E a grande sacada é justamente essa, não se abater, ter jogo de cintura, e principalmente continua tentando fazer dar certo.
Nem sempre vai ser fácil, nem sempre vai ser como nós sonhamos, aliás em alguns momentos as coisas serão bastante desanimadoras. Porém, devemos lembrar sempre que cada criança tem sua particularidade, suas incoerências, seus defeitos e qualidades.
Cada criança é um desafio, o qual devemos aceitar todos os dias.
