Estou de volta e morrendo de saudade de vocês.
A viagem foi ótima, revigorante e não esqueci que prometi um diário de bordo por aqui, o post já está sendo providenciado contando todos os detalhes e brevemente publico.
Mas agora vamos falar de coisa séria. Realizei no perfil do Blog no Facebook, uma enquete com 3 temas a serem votados entre as mamães, para que a psicóloga Carla Comin, nossa parceira, pudesse abordar, e o escolhido foi: Depressão Infantil, um problema não tão fácil de ser identificado. Gostei da escolha por considerar um tema de extrema importância e que pode acontecer em qualquer lar.
Portanto, confiram a matéria da Carla, que está bem bacana
Beijos e ótimo dia!
Olá meninas, tudo bem?
Semana passada realizamos uma enquete para que vocês nos
ajudassem a escolher o tema da matéria
que iria inaugurar a parceria entre Maenual + Psicologia. Vocês votaram e aqui
estou para falar sobre Depressão Infantil.
Antes de definir, é preciso lembrar que o termo “Depressão” tem
sido utilizado tanto para descrever um estado afetivo normal caracterizado pela
tristeza, quanto para mencionar um quadro de caráter mais patológico. O que
quero dizer é que, assim como a alegria, a tristeza é uma reação natural, comum
a todos nós a medida que buscamos adaptação às situações enfrentadas no dia a
dia, e por isso tem de ser diferenciada da depressão enquanto uma doença, um
transtorno de humor com causas físicas ou emocionais e sintomas psíquicos,
fisiológicos e comportamentais, que merece atenção especial e precisa de
tratamento, caso contrário não será vencido.
Os principais sintomas da Depressão em um adulto são: profunda
tristeza sem razão aparente, sensação de perda da energia, desânimo, diminuição
da concentração, isolamento social, alterações no sono e apetite. Na depressão
infantil estes sintomas também podem aparecer, porém o diagnóstico se faz mais
difícil, pois, na maioria das crianças, a sintomatologia da Depressão é atípica,
isto é, os sintomas podem apresentar-se de forma a escondê-la sob o disfarce
rebelde do comportamento agressivo, baixo desempenho escolar, hiperatividade e
irritabilidade.
É preciso então, estar atento a todas as formas de comunicação
que nossos pequenos encontram para nos contar que algo não está bem. Como
muitos deles ainda não conseguem expressar o que sentem ou pensam, cabe a nós
procurarmos a maneira mais eficaz de compreendê-los e auxilia-los. Uma
dificuldade em lidar com novas situações que exigem uma reorganização mental é
normal, porém aquela dificuldade que traz consigo uma forma desajustada e que
gera sofrimento precisa ser tratada.
Mas como tratar? Terapia ou medicação? Em alguns casos mais
graves faz-se necessário associar medicação à psicoterapia, porém na maioria
dos casos, o tratamento psicoterápico é suficiente para alcançar a remissão dos
sintomas e auxiliar a criança à compreender, expor e elaborar os conflitos,
medos ou angústias que a afligem.
Caso queiram saber mais, por favor comentem ou enviem por e-mail
as dúvidas, para que eu possa esclarecê-las e ajudar a todas!
Beijos, até a próxima!!!
Carla Comin
Psicóloga clínica
CRP 14/05428-2