segunda-feira, 16 de julho de 2012

Post Desabafo!

Esse texto apareceu na minha frente por acaso, como aquelas coisas que o destino se encarrega de fazer chegar até você, assim meio que como um chacoalhão ou até um tapa na cara, como no meu caso.
Não é muito a minha usar o blog para expor coisas da minha intimidade, quando o assunto não está relacionado á filhos, no entanto, hoje eu não estou preocupada com a exposição, pelo contrário quero usar esse espaço para pedir desculpas publicamente a alguém que amo muito e que tem recebido nos últimos tempos tão pouco da minha atenção e cuidado.

Amor, apesar de você na sua infinita bondade e compreensão nunca ter reclamado de nada, eu sei que você sente, e entristece-me muito perceber que tenho falhado contigo atendendo a tudo e a todos sempre á sua frente. Por favor, perdoe-me pela minha ausência, tenho realmente sentido muita falta de nós dois, não vou tentar justificar os meus motivos pois não acho que nenhum deles realmente me redima. Então, só quero te dizer que prometo tentar melhorar e agradecer por seu amor tão generoso...
Amo você para o resto das nossas vidas!

Bom, desabafo e pedido de desculpas feito (estou me sentindo como aquelas pessoas que contratam um helicóptero com declaração de amor para todo mundo ver rs), segue o texto que me inspirou a escrever esse post, e que acredito irá tocar muita gente, assim como me tocou...Que sirva de reflexão para todos nós.
 
Fila do Amor 
Quem amamos sempre deixamos para depois. Porque é da família e vai entender a urgência de nosso trabalho.

Um minutinho, meu filho./ Já te ligo, amor./ Agora estou ocupado./ É uma ligação importante.

Só que o filho cresce e para de nos procurar.
Só que o pai morre e não descobrimos o que ele queria.
Só que a esposa se cansa da solidão e pede o divórcio.

Reclamamos da fila da Previdência, da fila do SUS, da fila dos bancos. Mas os familiares vivem em fila para serem atendidos dentro de casa.

É a fila do amor que não anda. Do amor que pensa que terá tempo em seguida. O tempo adiante será o mesmo tempo de agora. A mesma falta de tempo.

Filhos pequenos são mendigos em seus quartos, esperando que você desligue o telefone, que você preste atenção.

Maltratamos quem a gente gosta com adiamentos e desculpas. A vida passa e a promessa de conversa não se realiza. E não sabemos o que o nosso menino estudou, o que a mulher criou no trabalho, o que a mãe precisava comentar sobre seu passado.

Abandonamos a família porque desejamos ter calma. Ter folga. Ter férias.

Melhor falar nervoso do que não falar. Melhor um pouquinho junto do que nada. Melhor o rascunho do que a idealização.

Interrompa suas atividades para ouvir a família. Mesmo que seja rápido. Mesmo que seja de qualquer jeito.

A conversa é do momento, a conversa é um momento.

É possível desistir de dizer. É possível perder a vontade.

Não existe como recuperar lembranças.
Cuide da família. Agora! 
Autor: Fabricio Carpinejar

Beijos e desculpem o desabafo público, mas hj quem escreveu foi o coração!

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