segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Maternidade em suas diversas nuances!!!

Achei muito legal a idéia que uma leitora aqui do blog me deu e resolvi colocar em prática. Portanto, hoje vou estrear uma série de entrevistas entitulada: "Maternidade em suas diversas nuances"  que visa expor um pouquinho das expectativas e experiências da maternidade em todas as suas fases. Serão quatro entrevistadas no total: uma "tentante"  (para quem não sabe, é o termo usado para definir as mulheres que estão tentando engravidar), uma gestante, uma mãe e uma avó. As entrevistas serão semanais tendo início hoje. Tenho certeza que várias pessoas irão se identificar com a entrevistada de hoje, afinal é uma fase que muitas estão passando ou já passaram. Confiram só:

"Entrevistada da Semana: Juliana Queiroz Veloso (Tentante)"

Mãenual: Olá Juliana, em primeiro lugar muito obrigada por aceitar ser a 1° entrevistada da série de entrevistas do Blog com o tema: "Maternidade em suas diversas nuances". Gostaria de saber qual sua idade, há quanto tempo você é casada e quando surgiu a vontade  de começar a tentar engravidar?
 Juliana: Eu é que agradeço a oportunidade e me sinto honrada em ser a 1º entrevistada....Tenho 27 anos e estou casada há 1 ano e 3 meses. Mas o desejo de ser mãe é antigo...Desde criança eu sonho com isso...Porém decidimos nos estabilizar financeiramente para depois começarmos as tentativas. 

Mãenual: Há quanto tempo você está tentando engravidar? 
Juliana: Fazem 7 meses

Mãenual: Assim que a decisão foi tomada você procurou algum médico para pedir orientações?
Juliana: Sim, assim que decidimos começar as tentativas eu procurei uma ginecologista para receber as devidas orientações e realizar exames medicos pra ver se estava tudo bem.  

Mãenual: Na sua opinião quais são os maiores obstáculos que as futuras mamães precisam lidar nessa fase de espera pelo tão sonhado "positivo"?
Juliana: A ansiedade com certeza é o maior obstáculo...Mas no meu caso, também tem sido dificil lidar com a angústia de não ter nada que justifique a demora em engravidar.

Mãenual: Quais são suas expectativas para o futuro?  
Juliana: Eu só espero poder realizar o meu sonho de ser mãe logo...  

Mãenual: Você faz uso de algum método para acelerar o processo como controle de ovolução ou outros?  
Juliana: Faço controle de ovulação...Também fiz uso de indutor de ovulação por 2 meses.

Mãenual: Como você pretende dar a notícia para o maridão quando descobrir a gravidez?
Juliana: Já pensei mil coisas, e já decidi como vou dar a noticia, mas eu ñ posso contar pq  meu marido vai  ler a entrevista...rsrsrrs...Depois q acontecer eu volto aqui para contar...

Mãenual: Ok, não quero estragar a surpresa, mas volta mesmo pra contar hein rs. Você já pensa em nomes de menina e menino para o futuro baby? Se sim, pode compartilhar com a gente?
Juliana: Sim, ja temos nomes escolhidos: se for menina será Mariana e se for menino será Enzo Gabriel.

Mãenual: Qual mensagem você deixaria para as mamães que assim como você, estão passando por essa fase de "tentantes"?  
Juliana:  Tem um texto que atualmente diz exatamente como me sinto, e eu gostaria de compartilhar e deixar como mensagem para as tentantes como eu:
"Um dia sem ver o sangue da menstruação é um dia de sonhos. Em dois, três, as sensações vão se multiplicando e tudo que já disseram sobre os sintomas da gravidez começamos a sentir. Os seios estão inchados, a barriga meio dura e até enjôos começam a aparecer. E damos asas à fantasia e à imaginação. Como vamos dar a notícia ao maridão? Imprimir o resultado do exame, enrolar feito um canudinho e entregá-lo dentro de um sapatinho de tricô? Ou será melhor convidá-lo para um jantar romântico e surpreendê-lo com a notícia sob a luz das velas?
Isso tudo sem ao menos fazer um teste de gravidez da farmácia. Pensamos que talvez o melhor seja esperar mais uns dias, uns dez quem sabe. Assim, não haverá erro. Aí começam alguns sinais de que a mentruação está por perto. Uma dorzinha na lombar, uma pontadinha no baixo ventre. "Xô maus pensamentos! É só prisão de ventre!", falamos a nós mesmas, incrédulas com os fatos que levam a crer uma improbabilidade de gravidez. Por mais concretos que eles sejam, como, por exemplo, só ter transado uma única vez no mês, fora do período fértil.
Nesses momentos de fantasia, pouco nos importam os fatos. A gente se esforça para não temer a decepção que nos empreita. Apesar de conhecê-la tão bem. A gente tenta ignorá-la tal como a criança que sabe que não vai ganhar o tão esperado presente de Natal. E mesmo quando nos deparamos com o sangue na calcinha ou no fundo do vaso sanitário, engolimos as salgadas lágrimas da frustração. Olhando o espelho à nossa frente, a gente diz: não vou me enterrar na tristeza. Estou ótima, tenho saúde, tenho um marido maravilhoso, uma família fantástica, uma profissão que me realiza, as coisas estão fervilhando lá fora e vou aproveitar o dia lindo que está fazendo (pode até estar nublado e chovendo...)
Mas a gente também pode olhar no espelho e o nosso mundo entrar em colapso. E aquele sentimento maravilhoso de plenitude pelo atraso menstrual ser tomado um vazio devastador. E a gente se detesta por ter embarcado novamente naquela fantasia que já nos fez sofrer tantas outras vezes. Sentimo-nos umas verdadeiras imbecis. O mundo fica preto e branco. A vontade é de desaparecer dentro de um buraco. De não ver ninguém, de não falar com ninguém. De sermos consumidas pela tristeza ou pela raiva
Sim, quando sofremos a dificuldade de gravidez, essas duas personalidades habitam nosso ser. Ora somos uma, ora somos a outra. O importante é não escondermos o sol com a peneira e nos respeitarmos. Se a vontade é de chorar, pois que choremos muito. Se a vontade é de afogar a tristeza num porre, que enchemos a cara (eventualmente, não faz mal a ninguém). Se a vontade é de esmurrar a porta, que esmurremos. Se a vontade é de gritar ao mundo que sim, estamos muito tristes pela gravidez que não vem, que escrevemos isso com letras garrafais nos céus.
Tudo isso é permitido. Só não é permitido fingir para nós mesmas que tudo está bem, quando na realidade está tudo péssimo. Temos que aprender a zerar, a esgotar o que não nos faz bem. O coração tem que estar livre das mágoas e das tristezas para receber o imenso amor incondicional que é a maternidade."


Os futuros papais: Juliana e o marido Jorge. Desejo boa sorte ao casal e que a  Juliana possa em breve realizar o sonho da maternidade. 

5 comentários:

  1. Oi Cin!! Adorei a ideia das entrevistas! Boa semana!! Beijos

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  2. Adorei a entrevista. Estou passando por isso e me identifiquei muito com a entrevista da Juliana. Que ela assim como eu, possamos realizar esse sonho o quanto antes. Beijos
    Maria Clara

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  3. Juliana Queiroz Veloso12 de setembro de 2011 às 15:09

    Cin mais uma vez eu agradeço a oportunidade de poder compartilhar minha experiencia enquanto tentante...Parabens pelo sucesso do seu blog!!!!

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  4. Muito legal a entrevista, eu fui tentante por 1 ano e 3 meses antes de conseguiir engravidar da minha Maria Victória e foi uma fase muito dificil e repleta de ansiedade para mim, pois assim como a Juliana tive que lidar com a angustia de n saber o porque de nao engravidar ja que em meus exames nao apontava nada que justificasse a demora. Mas graças a Deus minha hora chegou e sou mãe de uma menininha linda de 7 meses. Juliana, confie e acredite pois quando vc menos esperar seu positivo chegará. Bjos! Luiza

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  5. Adorei a série!!
    Esse texto revela de fato o q sentimos, eu q o diga...
    Cin, tdo bem c vc?
    To sumida, mas sempre q dá passo aki!!
    Bjosss

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Vou adorar saber sua opinião sobre esse assunto!

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